Pimenta-do-Reino, uma especiaria muito consumida pelos brasileiros
Uma das especiarias mais antigas do mundo, a pimenta-do-reino une tradição e inovação na culinária. Originária da Índia, é conhecida por seu aroma marcante, sabor levemente picante e pela versatilidade na cozinha. A especiaria pode ser consumida sob diferentes tipos, como preta, branca, verde e vermelha, e cada uma com seu perfil de sabor distinto, dependendo do estágio de colheita e processamento. É encontrada em versões clássicas como em pó, grãos ou in natura.
A pimenta-do-reino foi uma das primeiras especiarias a ser comercializada internacionalmente e ainda segue com força total nos tempos atuais, pois é a queridinha das receitas tradicionais do dia a dia, como também é muito valorizada em pratos mais elaborados da gastronomia mundial, que vão desde pratos principais até molhos, estendendo-se também para sobremesas mais diferenciadas.
O Espírito Santo é o maior produtor de pimenta-do-reino no Brasil, sendo responsável por cerca de 60% da produção nacional. Em 2023, a estimativa de produção era de 78.178 toneladas, um crescimento de 2,14% em relação ao ano anterior. Desde 2020, o Brasil está em segunda colocação entre os maiores exportadores de pimenta-do-reino do mundo, representando 15% do total das vendas do produto. O País só ficou atrás do Vietnã, responsável por mais 41,50% da comercialização global.
Os maiores importadores atuais da pimenta brasileira são os Estados Unidos, Holanda, Argentina, Alemanha, Espanha, México e França. Enquanto a Índia, maior produtor mundial de pimenta do reino consome 50% do total produzido, o Brasil consome apenas 12% na forma de grãos inteiros, grãos moídos, em misturas com outros condimentos principalmente cominho, patês, molhos, maionese e embutidos, como salame, salsicha, mortadela e presunto. Por muitos anos o consumo doméstico não ultrapassou 5%, no entanto a recuperação da economia brasileira melhorou as condições econômicas da população o que estimulou o aumento do consumo.