Melhorar a produtividade da plantação de soja exige aproveitar bem o manejo e a fisiologia das plantas
Sucesso na lavoura é o desejo de todo agricultor que almeja ver seu negócio prosperar. E para obter altas produtividades de soja, trabalhar com as respostas fisiológicas da planta é uma das principais estratégias. O manejo fisiológico para mitigação dos stress hídrico e térmico da cultura da soja foi abordado pelo engenheiro agrônomo, doutor em Fisiologia Vegetal, Geraldo Chavarria, na estação de pesquisa da Open Sky Soja 2024, realizada pela Proteplan.
“Ganhar e deixar de perder na safra são dois pontos importantes e a fisiologia tem muito a ver com isso, que é o funcionamento das plantas. Nosso projeto “Fisiologia no Campo” visa na cultura da soja gerar informações básicas como métricas para o produtor entender se a lavoura dele está bem ou não está. E um ponto importantíssimo, sobretudo para esta safra, foram as limitações voltadas para as restrições hídricas. O que não sabemos de uma maneira geral é se os produtores têm soja que aguentem mais as limitações de falta de água. Então, esses aspectos abordamos em escala e é uma questão importante que está no dia a dia do que se vivenciou na região”, destacou Chavarria.
O pesquisador apresentou temas como a influência da arquitetura de plantas na produtividade, os macro e micronutrientes e maior compreensão sobre hormônios vegetais, bioestimulantes e aminoácidos, suas relações com a fisiologia de produção e aplicações práticas. Geraldo Chavarria também apontou o glifosato como ferramenta eficiente no manejo. Mas ressaltou que deve ser aplicado de maneira mais assertiva possível, para auxiliar na produtividade no campo.
“O glifosato é uma ferramenta fantástica na agricultura moderna, importantíssima em uma série de cultivos, não só na soja. No entanto, temos estudos evidenciando os efeitos comparativamente a uma capina e roçada em reduções de produtividade se nós não utilizamos algumas ferramentas associadas para a mitigação desse stress. Eu repito, ferramenta importantíssima o glifosato no controle de plantas daninhas, já que os produtores perdem dinheiro com a falta de manejo”, afirmou