Melhorando a renda do pequeno produtor de urucum
Uma pequena semente com grandes possibilidades de uso. Das sementes do urucum se extrai a bixina, um tipo de corante usado pelos índios para pintar o corpo e seus objetos de cerâmica. Hoje o urucum é utilizado na indústria de alimentos defumados; na fabricação de massas e queijos; na produção de cosméticos; na indústria têxtil e farmacologia, em substituição aos corantes artificiais e sintéticos; e também para fabricar o colorau, condimento produzido com uma mistura de fubá de milho ou farinha de mandioca e o urucum em pó.
Agora os pesquisadores da Embrapa desenvolveram uma nova cultivar de urucum, a Embrapa 2, que tem um teor de bixina superior ao percentual de 2,5% das sementes mais usadas. Com o intuito de beneficiar o pequeno produtor de urucum, a Emepa desenvolveu um trabalho de competição com 41 cultivares das quais cinco foram selecionadas como as mais promissoras. Seu cultivo é realizado por pequenos produtores que consorciam sua cultura com milho, feijão, fava, inhame etc.
